Às vezes penso que trago muitas vezes receitas mais do mesmo. Mas na realidade é o que se vai fazendo lá em casa. Gostamos de comida simples e reconfortante. De bolos caseiros e sobremesas de sempre. Gostamos porque faz parte da nossa rotina, dos nossos hábitos, das nossas raízes.
Num dia em que o país acordou chocado com um vídeo viral de agressão entre adolescentes, estas coisas simples, mas da casa, ainda fazem mais sentido para mim. Porque tenho medo que enquanto mãe faça qualquer coisa de muito errado. Qualquer coisa que leve as minhas filhas a agirem daquela forma. Quero acreditar que não. Que estou a formar dois seres humanos equilibrados, justos, sensíveis e com respeito ao próximo. Quero acreditar nisso. Quero também acreditar que aquelas miúdas adolescentes têm por trás um enorme desequilíbrio emocional a nível de estrutura familiar para chegarem aquele ponto. Que aquilo é mais, muito mais, do que pura estupidez natural. Quero também acreditar que estou a formar as minhas filhas para aprenderem a não cair nestas armadilhas. Para se saberem defender. Para procurarem sempre ajuda.
O que me assusta nesta situação são todos os vídeos que nunca foram feitos, ou publicados ou partilhados. Mas onde as mesmas cenas de violência se repetem. Em tantas escolas. Em tantos becos. Em tantas casas. Onde os agressores ficam impunes e as vítimas marcadas para todo o sempre. Este género de violência entre adolescentes acontece em grupo. Porque sozinhos não são nada. Queria perceber o que é que estas miúdas tentam provar. O quê e a quem?
A quem pode mudar as regras do jogo, fica o meu apelo. Mais pessoal nas escolas. Uma hora letiva para abordar estes temas. Sempre. Repetindo constantemente. Punição séria para estes comportamentos (as escolas têm estatutos que permitem castigar os alunos em limpezas e outro tipo de atividades cívicas. Porque não são aplicados?). Apoio às vítimas. Pessoal especializado em cada sede de agrupamento. Para vigiar, acompanhar e apoiar.
Espero sinceramente que este caso se resolva sem mais violência. Este e todos os outros.
Medida - copo de iogurte
1 iogurte natural
4 ovos
3 copos de açúcar
1 e ½ copos de óleo vegetal
Sumo e raspa de 1 laranja
3 colheres de sopa de coco ralado
3 copos de farinha de trigo
1 copo de farinha de milho
1 colher de chá de fermento
Açúcar em pó para polvilhar
Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Untar um tabuleiro quadrado ou retangular médio com margarina e polvilhar de farinha. Reservar.
Começar por bater os ovos, o açúcar e o iogurte até ficar um creme liso. Juntar o óleo, o sumo, a raspa de laranja e o coco ralado. Bater 2 ou 3 minutos.
Por fim juntar as farinhas e o fermento e bater até a massa estar homogénea. Colocar a massa na forma e levar ao forno a cozer cerca de 30 minutos.
Verificar a cozedura e retirar do forno. Deixar arrefecer, cortar em quadrados e polvilhar com açúcar em pó.
Bom apetite!