Crepe de ovo com alho francês e coentros

Um jantar leve, como se quer por agora (sim, que eu sei que estamos todas de dieta!!!), simples e rápido. Haverá melhor que isto? Aqui deixo a sugestão:

Serve 1:
1 ovo
3 pés de coentros
½ alho francês
2 pulverizações de Sal & Vida
1 pitada de alho em pó
1 colher de chá de azeite

Numa frigideira ant-aderente colocar o azeite e espalhar com uma folha de papel absorvente. Levar ao lume e quando estiver quente colocar o alho francês cortado em fatias finas e os coentros picados. Deixar saltear até começar a dourar. Deitar o ovo previamente batido e espalhar por todo o fundo da frigideira. Pulverizar com o sal e salpicar com alho em pó. Esperar que o ovo fique bem passado e voltar ao contrário, como um crepe. Esperar mais um minuto ou dois e retirar da frigideira.

Acompanhei com salada de alface e queijo fresco.

Bom apetite!

Nota: e desculpem as qualidades das fotos no Inverno, tiradas à noite... mas ele não estica e ainda não consegui comprar o suporte de luz adequado para tirar fotos mais "competentes"! Há sempre outras prioridades, como vocês perceberão certamente.

Mini-croissants de queijo e fiambre

Lá em casa o “venham cá lanchar connosco” é sinónimo de um lanche ajantarado, daqueles bem recheados, com pratinhos doces e salgados ao gosto dos da casa e das visitas em questão. Quando são preparados com alguma antecedência dá para me sentar em busca dos milhões de receitas que tenho armazenadas para experimentar. Quando são combinados mais “em cima do joelho”, é abrir as portas do frigorífico e dos armários e ver o que dali se pode tirar. Foi num desses lanches mais improvisados que saíram estes mini-croissants com queijo e fiambre. Deliciosos para a pequenada e também para os mais graúdos. Uma receita muito básica, mas sempre boa de relembrar. Aqui fica a sugestão:

1 placa de massa quebrada redonda
Fatias de fiambre q.b.
Fatias de queijo flamengo q.b.
1 gema de ovo
Sementes de sésamo a gosto

Pré-aquecer o forno a 180.ºC e preparar um tabuleiro com tapete antiaderente. Estender a placa de massa quebrada sobre a bancada e cobrir por completo com as fatias de queijo e de seguida com as fatias de fiambre. Interessa cobrir toda a superfície, mesmo que fique desordenado.

Com um cortador de pizza, cortar a base em 16 partes iguais, exatamente como se de uma pizza se tratasse. Enrolar cada um dos croissants da parte mais larga para o centro. Colocar no tabuleiro reservado, pincelar com gema de ovo e salpicar com as sementes de sésamo. Levar ao forno até estarem coradinhos (cerca de 25 minutos).

Bom apetite!

Polvo com batatas salteadas

Lá em casa gostamos muito de polvo. Confesso que é muito raro comprar, pelo preço, mas quando tenho oportunidade de trazer ou pedir que me tragam de Espanha umas embalagens de polvo pré-cozido, que ficam muito mais em conta, aproveito sempre. Por isso, e regra geral, tenho sempre no congelador uns pacotes de 500g de polvo pré-cozido que servem para fazer muitas variantes e são sempre um ótima solução de refeição. Claro está, que qualquer polvo, ou até mesmo pota, pode ser usado nesta receita. Só salto o passo da cozedura, uma vez que já tenho o meu polvo cozido. Aqui deixo a sugestão:

500g de polvo cozido
Batatas q.b. para 4 pessoas (cerca de 500-600g)
Azeite q.b.
Dentes de alho a gosto (lá em casa gostamos muito)
1 cebola média
1 folha de louro
Coentros, orégãos, pimentão-doce, alho em pó e sal q.b.



Começar por lavar muito bem as batatas e parti-las em rodelas grossas. Colocar um tacho com água abundante e bem temperada de sal ao lume e colocar as batatas até estarem cozidas, mas não desfeitas. Devem ficar durinhas, mas não cruas!

Num tacho largo ou frigideira antiaderente, regar o fundo gentilmente com azeite. Juntar meia dúzia de alhos fatiados finamente e esmagar outros tantos com a ajuda de uma colher de pau. Juntar também a cebola cortada em pedaços finos e a folha de louro. Quando estiver tudo a dourar, juntar o polvo (que deve estar escorrido), salpicar com umas pedras de sal e deixar saltear por uns minutos.

Depois de cozidas, escorrer bem as batatas. Juntar as batatas e o polvo no mesmo tacho, que deve ser grande, regar novamente com azeite, juntar os coentros picados e polvilhar de orégãos, pimentão-doce e alho em pó (sem medos!). Deixar saltear tudo até estar bem douradinho. Pronto a servir!

Bom apetite!

Massa de arroz com lulas

Andava ao tempo com um pacote de massa de arroz para fazer. Confesso, que logo nos primeiros anos de casada (ainda nem crianças havia!), experimentei fazer massa de arroz e aquilo correu tão, mas tão mal e ficou com um cheiro tão enjoativo, que acabou tudo num enorme desperdício. Lembro-me que era um pacote sem instruções e a coisa correu francamente mal. Mas desta vez já não. Finalmente perdi o trauma e voltei a arriscar a massa de arroz. Desta vez saiu com lulas, mas ainda virão outras versões, uma vez que é mesmo muito fácil de fazer e resulta numa refeição mais leve.

Para ajudar no tempero usei novamente o sal de pulverizar da Sal & Vida, que recomendo vivamente, principalmente na preparação de refeições mais ligeiras, saladas e cozidos. Fantástico!

Aqui fica a sugestão (serve 6):

1 pacote de massa de arroz
800g de lulas limpas
½ pimento verde em cubos pequenos
½ pimento vermelho em cubos pequenos
2 cebolas médias em pedaços pequenos
1 alho francês grande ou 2 pequenos em tiras finas
4 dentes de alho
Sal & Vida q.b.
4 colheres de sopa de molho de soja
5 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá de vinagre balsâmico (opcional)
1 colher de sopa de polpa de tomate

Começar por colocar a massa de arroz num recipiente e cobrir água. Deixar a repousar cerca de 10 a 20 minutos. Separar os novelos o mais possível. Terminado esse tempo colocar a massa num passador de rede fina deixar a escorrer por completo.

Arranjar as lulas, cortando-as em rodelas finas e tirando-lhes o máximo de água possível. De preferência coloca-las em cima de duas folhas de papel absorvente de cozinha durante uns minutos.

Num tacho colocar um fio de azeite e os alhos picados e levar ao lume. Quando os alhos começarem a alourar, juntar as lulas e deixar cozinhar até o líquido evaporar por completo. Juntar de seguida a cebola, o alho francês e os pimentos, acrescentando um pouco de azeite e deixando cozinhar por poucos minutos. Acrescentar o molho de soja, a polpa de tomate e o vinagre balsâmico. Rectificar o tempero com a ajuda de algumas pulverizações do Sal & Vida. Logo de seguida juntar a massa reservada e envolver muito bem até a massa absorver o molho. Se necessário acrescentar mais um pouco de qualquer dos ingredientes do molho. Servir de imediato.

Bom apetite!

Entradinha de linguiça

Hoje trago um daqueles petiscos que cai sempre bem como entradinha ou complemento de um lanche daqueles ajantarados, cheios de petiscos. Como a mesa estava farta, ainda sobrou uma parte que depois usei numas ervilhas com ovos escalfados. Como vêm, nada de desperdícios… Aqui deixo a sugestão:

4 linguiças
100g de cogumelos frescos
10 pés de coentros
½ cabeça de alhos

Começar por preparar todos os ingredientes. Cortar a linguiça em rodelas finas, lavar muito bem os cogumelos e fatiar em fatias finas, lavar os pés de coentros e parti-los, sem picar, e esmagar os dentes de alho com casca com a ajuda de uma colher de pau.

Depois é só levar uma frigideira antiaderente (de preferência, mas opcional) ao lume, colocar umas gotas de azeite juntamente com a linguiça. Quando a linguiça começar a alourar, juntar todos os restantes ingredientes, mexendo ocasionalmente. Quando os cogumelos estiverem cozinhados, fica pronta a servir.

Bom apetite!

Bolo de laranja e baunilha

Peguei no livro “Os bolos da Julie” e comecei a folheá-lo, como faço tantas e tantas vezes com tantos livros que tenho lá em casa. Em busca de uma foto que me agarre, ou de uma receita que me inspire. Como no sábado queria fazer um bolo para o lanche lá de casa, este seria o livro ideal… Encontrei uma receita que me inspirou e claro está, para não variar, não a consegui seguir do princípio ao fim. Serviu-me de base, mas adaptei-a por completo aos gostos lá de casa. Seja como for, se puderem vejam o livro, uma verdadeira fonte de inspiração, onde principalmente os olhos também comem. Aqui deixo a minha sugestão:

3 ovos
60ml de azeite
100g de açúcar branco
100g de açúcar amarelo
1 iogurte grego
raspa e sumo de 1 laranja grande
3 colheres de sopa de coco ralado
260g de farinha
1 e 1/2 colher de chá de fermento
1/4 colher de ché de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1 vagem de baunilha



Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Untar uma forma redonda com margarina e polvilhar de farinha. Reservar.

Começar por bater muito bem os ovos com os açúcares. Quando estiver um creme esbranquiçado, juntar a raspa e o sumo de laranja, o azeite, o iogurte e o coco ralado. Bater novamente até ficar em creme.

Abrir a vagem de baunilha e com a ponta de uma faca raspar o interior. Juntar à massa do bolo e adicionar a farinha, a pitada de sal, o fermento e o bicarbonato de sódio.

Envolver só até estar tudo ligado, sem bater em demasia. Colocar a massa na forma reservada e levar ao forno pré-aquecido cerca de 30 a 35 minutos. Verificar a cozedura, retirar e desenformar. Depois de frio polvilhar com açúcar em pó (opcional).

Acompanhamos o lanche com sumo de laranja natural.

Bom apetite!

Massada de bacalhau em “modo sopa”

Fiz esta massa num dia de frio. Hoje lembrei-me de a trazer daqui porque é o que o dia pede para logo à noite. Depois de chegar a casa, tirar roupas e sapatos molhados (e sacudam um bocadinho de granizo que ainda lá esteja… ) e comer uma comida reconfortante. Aqui deixo a sugestão:

500g de bacalhau (usei em migas congeladas e demolhadas)
2 cenouras
1 cebola
1 frasco de grão-de-bico
¼ de couve lombarda
4 dentes de alho
200g de macarrão riscado
Azeite, sal, pimentão-doce e polpa de tomate

Começar por levar ao lume um tacho com fio de azeite. Juntar a cebola e os alhos picados e deixar alourar. Juntar as cenouras e as couves partidas em pedaços pequenos e deixar refogar por uns minutos. Acrescentar água de forma a cobrir por completo os legumes, ficando uns dois dedos acima destes.

Quando levantar fervura, juntar as migas de bacalhau e o grão-de-bico depois de lavado e escorrido. Verificar o tempero. Se necessário acrescentar um pouco de sal, pimentão-doce e polpa de tomate. Deixar levantar fervura novamente e juntar o macarrão e deixar cozer por 10 minutos ou a gosto. Se necessário acrescentar um pouco de água. Colocar em taças e servir como sopa, bem quentinho.

Bom apetite!

Paté de atum com alho e coentros

Hoje trago uma sugestão muito, muito simples. Um paté de atum com alho e coentros… convenhamos, carregado deles! Eu acho que devo ter alguma costela alentejana e não sei… Bem, seja como for, aconselho a quem não for muito adepto de alho, de trocar os dentes de alho e usar exclusivamente alho em pó. Sempre fica mais suave… Aqui deixo a sugestão:

3 latas de atum
2 colheres de sopa de maionese
1 iogurte natural
2 dentes de alho
1 colher de café de alho em pó
12 a 15 pés de coentros

O ideal é usar um robot de cozinha ou processador de alimentos, mas pode ser feito manualmente, como qualquer outra coisa. Começar por picar muito miudinhos os alhos e os coentros. De seguida juntar todos os restantes ingredientes e envolver tudo muito bem ou picar até atingir a consistência desejada.

Servir com tostinhas, bolachinhas salgadas ou até mesmo pão!

Bom apetite!

Mousse de bolachas de chocolate e iogurte grego

Hoje trago daquelas sobremesas que todos sabem fazer. É daquelas sugestões para uma sobremesa de improviso, ou se temos as crianças em casa, sem nada para fazer (e quando já chega de televisão!!!!). É tão fácil que elas mesmas podem fazê-la do princípio ao fim. E comê-la também! Aqui deixo a sugestão:

330g de bolachas tipo “oreo” – guardar 2 para decorar (usei um pacote inteiro de Morenazos do Lidl)
500g de iogurte grego natural açucarado

Colocar as bolachas num robot de cozinha e reduzi-las a migalhas. Se forem os miúdos a fazer, e para os ocupar e gastarem energias durante mais tempo, colocar as bolachas num saco de plástico e bater com o saco (bem fechado!) na bancada, e de seguida, passar com o rolo da massa, para que não fiquem perdidos pedaços muito grandes.

Colocar as bolachas numa taça e de seguida juntar o iogurte que deve estar ligeiramente batido com um garfo. Envolver tudo muito bem até ficar uma mousse homogénea. Por cima espalhar migalhas grossas das 2 bolachas reservadas.

Bom apetite!

Pescada com caril

Nalgumas casas o peixe pode ser um problema. Para já não falar do preço escandaloso que muitas vezes alcança, a maior parte das pessoas só aprecia peixe grelhado, na brasa, o que em pleno Inverno, não é fácil de fazer… pelo menos com regularidade. Se falarmos em peixe cozido então… ui! Eu sempre gostei de peixe cozido. Lembro-me em miúda de todas as minhas amigas gostarem de bifes com batatas fritas e eu ia atrás e dizia o mesmo, só para não admitir que o meu prato preferido era o “odiado” peixe cozido!

Hoje em dia, continuo a gostar, mas lá em casa faço muito raramente porque todos vão torcendo o nariz. Sendo assim, e como temos que comer peixe, tento variar aqui e ali e desta vez acertei em cheio e o jantar foi um sucesso… mesmo com a pescada! Até teve direito a repetições e tudo! Com poucos ingredientes e de uma forma rápida saiu uma pescada com caril. Aqui deixo a sugestão:

6 postas de pescada (usei n.º 5 para cozer – 1 saco inteiro)
100g de bacon
100g de cogumelos
Alho em pó, sal e azeite q.b.
1 colher de café de açafrão em pó (opcional)
1 colher de sopa de caril em pó
1 pacote de natas leves da Parmalat
10 pés de coentros
Num tacho colocar um fio generoso de azeite e levar a lume médio. Juntar o bacon e deixar fritar. Quando o bacon estiver a ficar douradinho, colocar as postas de pescada em cima, temperar com sal e o alho em pó. Tapar o tacho e deixar cozinhar por uns 10 minutos, verificando se é necessário acrescentar um pouco de água ou vinho branco para não deixar secar.

Lavar muito bem os cogumelos e parti-los em quatro partes. Juntar ao peixe. Salpicar as postas com o açafrão, o caril e os coentros picados. Deixar cozinhar um ou dois minutos e virar as postas ao contrário (para os “pós” se envolverem no molho. Passado 5 minutos, juntar as natas e envolver com cuidado (para não desmanchar o peixe) só o molho.

Deixar levantar fervura, aguardar 1 ou 2 minutos e retirar do lume. Pronto a servir!

Bom apetite!

Simplesmente arroz

Hoje trago uma receita daquelas bem básicas, mas que muitas pessoas não sabem como fazer. É sempre um desafio quando queremos servir uma refeição para muitas pessoas cujo acompanhamento é arroz. Não podemos receber as pessoas e depois partir para a cozinha para ir cozinhar ou então se temos o arroz feito, corremos o risco de que se torne uma verdadeira "argamassa". Já uma vez coloquei a receita de arroz na panela de pressão, que é muito parecida com esta. Confesso que a receita que trago hoje me dá mais segurança. Eu sou uma pessoa de tachos e colher de pau e gosto de ir sentido os cheiros, provando, testando e verificando. A foto que aprece em baixo foi feita com arroz vaporizado. Mas para ser mesmo infalível o ideal é usar arroz basmati. Não tem como falhar. Já cozinhei um quilo de arroz, para um encontro em que éramos cerca de 30 pessoas e funcionou lindamente... Aqui deixo a sugestão:

Para 4 a 5 pessoas:
250g de arroz basmati
3 vezes a mesma quantidade água
1 folha de louro
1 cebola pequena
4 dentes de alho
Sal e azeite q.b.

Começar por colocar a água a ferver (costumo usar o jarro eléctrico, mas pode-se ferver num tacho ao lume).

Colocar num tacho um fio de azeite, os alhos e a cebola picada e a folha de louro. Levar a lume muito brando. Quando a cebola estiver macia, juntar o arroz e o sal e deixar o arroz fritar por 1 ou 2 minutos, mexendo com frequência. Juntar um pouco de água a ferver, apenas para soltar o arroz e mexer. Juntar a restante água a ferver. Deixar cozinhar cerca de 8 minutos, mexendo uma ou duas vezes. Verificar se o arroz está cozido e colocá-lo num passador de rede fina, passando-o de seguida por água fria. Escorrer novamente. Colocar o arroz no recipiente de servir e separá-lo com um garfo. Servir na hora ou aquecer no forno se for para servir mais tarde.

Bom apetite!

Pavlova à portuguesa

Trago hoje uma receita que não vale a pena ilusões… é para verdadeiros gulosos! Como disse uma amiga, é um “sugar extreme”! Eu sei que agora estamos “todas” de dieta (cof, cof…) mas anotem a receitinha e façam-na num dia de festa, com vários convivas, para o “mal” estar mais dividido… Chamei-lhe pavlova à portuguesa porque leva doce de ovos, amêndoas e canela, em vez das mais tradicionais natas e frutos silvestres. É apenas uma opção… Encaixem a receita num dia em que não precisem de usar muito o forno. Ela deve arrefecer por completo lá dentro! Deixo aqui a sugestão:

Base:
6 claras
275g de açúcar em pó
1 pitada de sal fino
1 e ½ colher de chá de vinagre
3 colheres de chá de amido de milho (farinha Maizena)

Doce de ovos:
6 gemas
250g de açúcar
1 dl de água

Cobertura:
100g de amêndoas trituradas de forma grosseira
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de água

Canela em pó a gosto



Pré-aquecer o forno a 150.ºC. Forrar o tabuleiro do forno com papel vegetal e no centro desenhar um círculo com cerca de 20-22cm (usei um prato para desenhar). Reservar.

Base:
Separar as gemas das claras. Colocar as claras num recipiente e adicionar uma pitada de sal fino. Bater as claras até estarem firmes. Acrescentar o vinagre e o amido de milho e sem parar de bater adicionar aos poucos o açúcar em pó. Bater até as claras estarem muito firmes e brilhantes. Colocar em colheradas sobre o círculo desenhado. Levar ao forno a 150.ºC. Passados 10 minutos, reduzir para 120.ºC. Deixar cozer por 75 a 80 minutos sem abrir a porta do forno. Terminado esse tempo, a capa deve estar bem dura e firme. Desligar o forno e deixar arrefecer por completo, entreabrindo ligeiramente a porta do forno ao fim de 30 minutos. Depois de frio retirar o papel vegetal com cuidado para não quebrar.

Doce de ovos:
Colocar um pequeno tacho em lume brando com o açúcar e a água. Mexer de vez em quando e deixar ferver por 4 a 5 minutos. Acrescentar depois as gemas ligeiramente batidas com um garfo e mexer sempre até o creme começar a engrossar. Retirar do lume e colocar de imediato num recipiente à temperatura ambiente. Deixar arrefecer por completo.

Cobertura:
Colocar as amêndoas numa frigideira antiaderente e levar a lume brando. Juntar o açúcar e salpicar com a água aos poucos até as amêndoas estarem coradas e ligeiramente caramelizadas. Retirar para um prato, esperar que arrefeçam ligeiramente e separar as amêndoas com um garfo.

Montagem final:
Colocar a base de suspiro no prato de servir. Espalhar o doce de ovos de forma a cobrir quase toda a superfície. Distribuir as amêndoas por cima do doce de ovos e salpicar de canela a gosto.

Bom apetite!

Torta de laranja

Hoje trago uma torta de laranja (sim, eu sei, estão todos a rebentar de açúcar!!!! Mas anotem a receita e façam mais tarde...) que está no livro base da bimby. É simplesmente deliciosa! Eu e a torta de laranja temos uma longa história de amizade... desde muito miúda, quando passava férias com os meus avós e o meu pai, que todos os dias, sim, TODOS os dias, passávamos numa pastelaria pequenina que havia na "rua principal" de Monte Gordo, o "Careca e São". Era uma pastelaria familiar que tinha doces algarvios tradicionais de excelente qualidade. Não valia a pena perguntarem-me o que eu queria, porque invariavelmente escolhia uma fatia de torta de laranja. Ia fazer o quê? Elas riam-se para mim descaradamente, acenavam-me com aquele laranja indescritível e já me conheciam pelo nome! Se esta torta fica igual? Não, não fica... aquela sempre foi especial. Tem o sabor a memórias e lembranças de pessoas que já cá não estão. Todas elas. Por isso aquela torta é insubstituível... mas esta é seguramente muito boa! E passou a ser a nova torta de laranja de família... Aqui fica, para os que andam mais distraídos e ainda não a experimentaram:



8 ovos (usei 9 porque eram médios/pequenos)
400g de açúcar
40g de amido de milho (farinha maizena)
60g de manteiga
2 laranjas (sumo e casca)

Pré-aquecer o frono a 180.ºC. Preparar um tabuleiro (usei quadrado), untar com margarina, forrar com papel vegetal e untar novamente com margarina.

Bimby:
Começar por colocar a casca das laranjas, sem parte branca, no copo, juntamente com o açúcar. Pulverizar 6 seg., vel.7.

Juntar todos os restantes ingredientes e programar 30 seg. vel. 4.

Tradicional:
Colocar numa taça o açúcar e acrescenta a raspa das laranjas bem fina. Envolver. Juntar todos os restantes ingredientes e bater com a batedeira cerca de 3 minutos.



Colocar a massa na forma (fica bem líquida) e levar ao forno entre 20 a 25 minutos. Não esquecer que é uma torta húmida e como tal, é natural ter uma aparência de pouco cozida.

Depois da torta cozida, colocar um pano húmido num tabuleiro e desenformar a torta como se se tratasse de um bolo. Salpicar a massa com açúcar e enrolar com cuidado, mas de forma "decidida". Deixar a torta enrolada no pano até estar morna. Depois disso, retirar o pano com cuidado e passar a torta para uma torteira. Decorar a gosto.

Bom apetite!